sábado, 22 de março de 2014

Enquanto o silencio era quebrado vez ou outra por algum risco de vento, a foto do celular se distanciava da visão que tive das sombras vespertinas no sofá da casa. Era segunda, a mesma que angustiou os domingos e colocou sem sono a paz da madrugada... Quando em quando, bandos de patos sobrevoam alto. É interessante livrar-se dos relógios, e perder-se. Devo sofrer de dias de fome, quase sempre voluntárias. Tento me mexer pouco e lembrar de coisas agradáveis, algo que fosse capaz de visualizar pelo aroma... nesse ensaio, retorno, sem muita dificuldade, aos dezembros. Não sei se devo, pois tudo está no começo ainda, e as luzes já foram apagadas e encaixotadas. Nesse empolgante contar de folhas, bancos, pratos, ... lá se vão sete. Meu Deus! Minhas exclamações nunca estiveram tão ristes a rotina!

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