sábado, 22 de março de 2014

Balanço é medida e não velocidade, nem altura e nem tão pouco frio na barriga. Isso foi o que aprendemos no provar das experiências adultas... Mas não, hoje cresce em mim um amor infantil, menino, sorrateiro e completamente inexperiente, que revê o peso da responsabilidade desnecessária e a troca sem nada refletir pelo sentido descoberto e latente que cresce sutilmente... os anos vem e vão, assimcomo pessoas e folhas... “num dia a gente chega, noutro vai embora...” a mudança faz parte, estou nela, estou fervilhante no meio do caminho em que tinha uma pedra... olho para mim, sem desdém, cru. Meu corpo começa a dobrar perante o tempo... Não é que é idiotice escancarada cunhar a própria cruz e se desvencilhar nela? O MUITO sempre presente nos dias, e agora no fim, uma pausa para desconectar... o abrandar e aliviar da queda parece reservado para minúsculas horas e dias prescritos por quem entende... acabam virando e desvirando rotina. Quero segundas-feiras agradáveis, não depressão nos domingos a noite, quase nada de faustão... só um balanço que se pode ver da sala e árvores para subir e saltar mais vezes, menos peso, malas, arreios... É possível! Principalmente quando o que entra na jogada não é tão somente mais você, mas um certo outro ainda inexplicável, que tem batimentos cardíacos, que ouve, que cresce e me faz recomeçar diferente a cada dia... me faz eu mais simples, e sem dúvida, mais humano...

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